Paisagens geológicas
Geologia- Ciência que estuda a terra,
ocupando-se da sua composição, da sua estrutura e dos processos que a vão transformando
ao longo do tempo.
Paisagem
geológica- Extensão de
território dominada por um ou vários topos de rochas que lhe conferem um aspeto
característico.
Paisagens de rochas
magmáticas
Magma- É rocha fundida, normalmente entre 650 e 1200°C, com origem no interior da terra. Localiza-se, geralmente, em câmaras
magmáticas situadas, habitualmente, a uma ou duas dezenas de quilómetros de
profundidade.
Paisagem
granítica- É uma
paisagem, cuja rocha que predomina essa paisagem é o granito. O granito forma-se a partir do arrefecimento lento do magma.
Paisagem
basáltica- O magma pode
ascender à superfície da terra, através de vulcões, e arrefecer rapidamente,
formando rochas vulcânicas ou
extrusivas, como os basaltos.
Cones
vulcânicos- São
estruturas características das paisagens basálticas. Por vezes, um cone
vulcânico acaba por colapsar sobre si próprio, dando origem a uma depressão
circular ou elíptica de grandes dimensões, a caldeira vulcânica. As escoadas
lávicas, as disjunções prismáticas
de basalto e as nascentes termais
também podem fazer parte das paisagens basálticas ou vulcânicas.
basalto
Paisagens de rochas
metamórficas
Entre
as rochas metamórficas- Destacam-se
os xistos e os quartzitos. Os quartzitos
são bastantes resistentes aos processos de alteração e desagregação da rocha,
pelo que as paisagens podem apresentar cristas
quartzíticas mais ou menos abruptas. Os xistos, menos resistentes, originam solos que podem ser utilizados,
por exemplo, nas culturas da vinha, como
sucede no Alto Douro Vinhateiro.
Em
Portugal- Muitas regiões
do Norte, do Centro, do Alentejo e do
interior do Algarve apresentam
extensos afloramentos de rochas
metamórficas e as respetivas paisagens refletem essa presença.
paisagem metamórfica
Paisagens de rochas
sedimentares
Modelado
cársico- É uma paisagem
característica de regiões onde predomina o calcário.
A água da chuva reage com esta rocha
sedimentar, dissolve-a e vai esculpindo a rocha, abrindo fendas cada vez
maiores e mais profundas. Estas fendas acabam por formar grutas subterrâneas e poços capazes de fazer desaparecer da superfície rios inteiros. Devido à infiltração
da água, a superfície apresenta um aspeto árido, com uma vegetação escassa.
paisagem sedimentar no Algarve
Os minerais, unidades
básicas das rochas
Mineral-
È uma substância sólida,
natural e inorgânica com uma composição química e uma estrutura atómica
específicas.
Identificação dos
minerais
Dureza- Um
mineral que consegue riscar outro, não se deixando riscar por ele, apresenta
uma maior dureza em relação ao que foi riscado.
Clivagem e fratura- Quando
é sujeito a um choque, o mineral parte-se, clivando ou fraturando em vários
pedaços. A clivagem ocorre quando o
mineral parte segundo as superfícies planas e brilhantes; quando ocorre uma fratura, a superfície de rutura é
irregular.
Cor- É uma
das propriedades mais fáceis de observar, mas nem sempre serve para identificar
o mineral. Alguns minerais apresentam sempre a mesma cor, mas outros podem
adquirir diferentes cores, devido, por exemplo, a impurezas ou inclusões no seu
interior.
Traço ou risca- É
a cor do pó fino que o mineral deixa quando risca, por exemplo, uma placa de
porcelana branca porosa. É uma propriedade mais fiável do que a cor do mineral,
devido à sua invariabilidade.
Brilho- Refere-se
ao modo como a luz natural é refletida na superfície de um mineral.
Efervescência com os ácidos- Resulta da reação de alguns minerais com ácidos. É o
caso da calcite, formada por carbonato de cálcio, que reage com o ácido
libertando dióxido de carbono.
Fonte: Manual
do 7º ano de ciências naturais
Fonte das imagens: Google imagens